quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Seminário de Internacionalização


Jornada de Iniciação Científica e Semana de Pesquisa na Rural

Por Mariana Ribeiro


A  I Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ - I RAIC, será realizada do dia 04 ao dia 14 de novembro, no Auditório Gustavo Dutra. O evento compreende a XXIII Jornada de Iniciação Científica e I Semana de Pesquisa, Tecnologia e Inovação, e tratará do tema “Os Desafios da Ciência no Brasil do Século XXI”. O propósito da RAIC é garantir o espaço para a exposição e a discussão dos trabalhos de pesquisa científica, tecnológica, artística e cultural desenvolvidos na Rural, proporcionando a troca de experiência entre os alunos de graduação, envolvidos em atividades de pesquisa, alunos de pós-graduação, professores e pesquisadores.


Mais informações em: http://eventos.ufrrj.br/raic/

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A atitude de fazer um grande evento

Por Mariana Ribeiro

Nos dias 05 e 06 de novembro a Multiconsultoria, Empresa Junior de Gestão de Negócios da Rural
realizará um grande evento chamado "Envolve - Qual será a sua atitude" que abordará o tema do Empreendedorismo.

A empresa afirma que o evento marcará a entrada de uma nova geração de eventos de grande porte na Universidade, com excelentes palestrantes e cobertura exclusiva.

Para mais informações fique ligado na página do evento no facebook.

As inscrições para o Envolve já estão abertas! Podem ser feitas em stands localizados pela Universidade, ou através do formulário.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Curso de Geografia traz palestrante da Suíça

Por Phelype Gonçalves

Na próxima quinta-feira, dia 31 de outubro, o Auditório do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) vai receber a palestra “Elisèe Reclus, América Latina e os estudos pós-coloniais”, que será ministrada pelo professor doutor Frederico Ferretti, da Universidade de Genebra, na Suíça.


O evento, que é organizado pela coordenação do curso de Geografia, e será pra abrir o semestre dos graduandos de Geografia na Rural, vai começar às 13h30.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Três dias voltados para ciência


Por Phelype Gonçalves

De 29 a 31 de outubro, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG), em conjunto com a representação discente dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), promove o Fórum da Pós-Graduação, com o tema: “Responsabilidade social na gestão da pesquisa e inovação tecnológica”.

De acordo com o site do evento, o objetivo é articular os estudantes em torno da discussão de temas relevantes para a conscientização da importância da pós-graduação no desenvolvimento do país e da ciência.

O Fórum é uma boa oportunidade para alunos, também da graduação, participarem como ouvintes e se inteirarem da pesquisas atualmente realizadas na instituição. Além disso, aos que comparecerem, haverá distribuição de certificado, que conta para horas complementares.

Para mais informações, clique aqui.

Chance de ampliar horizontes

Por Phelype Gonçalves

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro lançou o edital de seleção para o Programa Ciências sem Fronteiras (CsF). As oportunidades são para a Graduação Sanduíche no Exterior, na qual o aluno realiza parte de seu curso no Brasil e parte no exterior, dentro dos critérios estabelecidos pelo Programa.

Para participar, o discente deve acessar o portal do CsF e, dentro das normas de cada edital, se inscrever para o país desejado. Após esse procedimento, o estudante deve informar à UFRRJ sobre sua participação. Para isso, deve mandar e-mail para minter@ufrrj.br indicando o nome completo, número de matrícula, curso de graduação e o país selecionado.


Para mais informações, clique aqui.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Oportunidade Ministério do Turismo/CAPES

Por Lucas Lacerda

A CAPES, através de edital publicado em 16 de outubro, torna público o processo seletivo para participação no Projeto de Cooperação entre o Brasil e Portugal na Área de Qualificação Profissional em Hospitalidade e Turismo.

Há 5 vagas disponíveis na UFRRJ para a realização do curso em Portugal. As atividades duram dois meses, com início em 6 de janeiro de 2014 e término em 19 de fevereiro de 2014. 

Para a inscrição, o candidato deve estar matriculado regularmente em curso de Bacharelado em Turismo numa Instituição de Ensino Superior, ser de nacionalidade brasileira e estar cursando a partir do 4º período. As inscrições vão até dia 17 de novembro, no site da CAPES.


O edital, com todas as informações e requisitos, está disponível para consulta na página da UFRRJ ou para download no link direto.

Uma Universidade feita de pessoas para pessoas

Por Lucas Lacerda, Phelype Gonçalves e Mariana Ribeiro

Ontem o dia amanheceu quente. As palavras de abertura da reitora Ana Maria Dantas juntaram-se às vozes de centenas de presentes no auditório Gustavo Dutra, para a primeira aula do segundo semestre letivo de 2013.

Acompanhada da mesa, a reitora Ana Dantas deu início ao período letivo
A professora, primeira mulher no comando da Universidade, é declaradamente apaixonada pela Rural. Após saudar os ingressantes da “Universidade mais bonita do Brasil”, Ana Dantas apresentou ao público os membros da mesa: a Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Estudantis, Juliana Arruda; o vice-reitor, Eduardo Callado; a Pró-Reitora de Assuntos Financeiros, Nídia Majerowicz; a Pró-Reitora de Graduação, Ligia Machado e a Pró-Reitora de Extensão, Katherine Comendouros. Também estavam à mesa a professora Miliane Souza e a representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) na ocasião, Andreia Duavy.

Os pró-reitores fizeram breves apresentações da natureza de cada setor, suas funções e compromissos com os alunos, valorizaram as experiências humanas que a Universidade oferece, além das atividades referentes aos três pilares acadêmicos: ensino, pesquisa e extensão.

A professora Lígia Machado, responsável pelo Pró-Reitora de Graduação, destacou o importante papel da divisão, que diz respeito à maior parte da vida acadêmica do aluno, desde sua chegada para a matrícula até a emissão de seu diploma, além dos diversos programas que contemplam os estudantes e contribuem para sua formação acadêmica, como PIBID e PET.

Em seguida, Ligia convidou os coordenadores dos cursos integrais, como Marco Antonio, de Agronomia, e Edson de Souza, de Medicina Veterinária, para saudar os calouros e convidá-los para as atividades de integração. A professora Katherine, Pró-Reitora de Extensão, fez questão de ilustrar a Rural, ambiente e pessoas, como uma família. Juliana Arruda, Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Estudantis, recebeu os alunos e endossou a ideia de família:

 - Hoje vocês começam uma nova trilha, e podem ser quem quiserem. E nós estamos aqui para acolhê-los. – disse a professora, que administra junto ao professor Cesar Da Rós, fatores de moradia, alimentação e assistência em geral ao aluno.

A formação de pessoas é uma ideia presente nas falas dos professores, que entendem o espaço acadêmico como parte importante na construção do caráter cidadão. Andreia, representando o DCE, reforçou o papel do movimento estudantil nas mobilizações e conquistas sociais. Fala em harmonia com a da professora Nidia Majerowicz, hoje na Pró-Reitoria de Assuntos Financeiros, centrada na universidade como “um lugar de oportunidades para quem sabe buscá-las”, e “ambiente formador de cidadãos e profissionais solidários”.

"Agosto 1986: amor à primeira vista"
A última fala da mesa foi uma breve palestra da professora Miliane Souza, ex-coordenadora do curso de Medicina Veterinária, e atual diretora do Instituto de Veterinária. Sua trajetória não se restringe à docência e à chefia, e começou em meados da década de 80 quando, ainda aluna, conheceu o campus Seropédica através de uma amiga:

 - Quando entrei no campus, me choquei. E na volta pra casa, só pensava em como ia dizer à minha mãe que ia prestar vestibular pra Veterinária na Rural – contou a professora, que fez sua vida acadêmica na UFRRJ.

Assim como tantos professores e pró-reitores que iniciaram sua vida universitária na rural e hoje permanecem contribuindo para seu crescimento, é possível que muitos dos novos alunos sigam esse caminho, que começa neste semestre, e oferece inúmeras possibilidades. A aula foi encerrada com a apresentação do Freedom Group Dance.


Segundo Tempo

Como todo início de período, a semana de integração começou animada. A parte da tarde do dia 21 de outubro — data da recepção aos calouros na UFRRJ — foi tomada por falas da Administração Superior da instituição e pelas apresentações do violonista Frank Wends e novamente do Freedom Group Dance.

O aluno e violonista Frank Wends, em apresentação na tarde do dia 21
Para quem não conhecia a Universidade Rural, os discursos ajudaram a esclarecer pontos importantes do funcionamento dos campi e do cotidiano ruralino. E, compondo a mesa para os esclarecimentos, estavam presentes Ana Dantas Soares, Reitora da UFRRJ; Eduardo Callado, Vice-Reitor; Lígia Machado, Pró-Reitora de Graduação; Lana Fonseca, Pró-Reitora Adjunta de Extensão; César Augusto Da Rós, Pró-Reitor de Assuntos Estudantis; Roberto Lélis, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação; e NídiaMajerowicz, Pró-Reitora de Assuntos Financeiros.

Lígia Machado, responsável pela maioria das questões que envolvem os discentes diretamente, falou da importância dos três pilares da UFRRJ e dos programas internos e externos.

— Nossa universidade é embasada em três pontos: ensino, pesquisa e extensão. O objetivo maior é aprofundar o aprendizado de vocês. Quando vocês chegam, encontram várias oportunidades e diversos programas que contribuem na formação de vocês, como o Programa de Educação Tutorial (PET), as monitorias, as mobilidades etc. Todos complementam a graduação — explicou.

Lígia chamou coordenador por coordenador dos cursos presentes no Auditório Gustavo Dutra (Gustavão) para que cada um desse as boas vindas aos seus alunos e explicasse as atividades específicas das graduações durante a semana.

Sebastião Moraes, aluno do 4º período de Física — e veterano neste período —, salientou a importância de se dedicar às aulas e de os estudantes terem objetivos.

— Se a pessoa quer fazer uma graduação, qualquer uma, mas principalmente em Física, ela precisa ter foco. É bom que participe do dia a dia da instituição e das atividades internas do curso — ressaltou.

Para a caloura de Matemática Grazielly Ferreira, moradora de Caxias, a Rural tem um clima muito bom e isso contribuiu para a escolha da Universidade.

— Sempre gostei da Rural e, pra falar a verdade, eu nunca soube o que queria fazer. Sempre fui bem em matemática e decidi escolher isso. Pretendo ser pesquisadora, mas, se for pra dar aula, quero ser professora em faculdade — disse.

Além das novas amizades e de formar pessoas, a UFRRJ também permite reencontros, casos, histórias, momentos únicos e, principalmente, muita alegria. Um desses exemplos é a história de Jean Soares. Calouro de Física, o discente é morador de Seropédica, gosta de cálculo e pretende fazer pós-graduação em Física Nuclear e ser pesquisador para contribuir nas pesquisas do Brasil. Determinado, Jean fazia faculdade no Paraná e, após ser aprovado na Rural, voltou pra sua terra natal e a morar com sua família.

— Estou feliz pra caramba e minha família também. Espero que tudo seja fantástico aqui — falou, contente, o discente.

Novos ares: mais de mil calouros para o semestre


Música e histórias

À noite, a solenidade também foi realizada no Auditório Gustavo Dutra e contou com a presença do Vice-reitor Eduardo Callado; da Pró-reitora Adjunta de Extensão, Lana Claudia; da Pró-reitora Adjunta de Assuntos Estudantis, Juliana Arruda; da representante do Diretório Acadêmico dos Estudantes, Pâmela Moraes; além da Diretora do Departamento de Assuntos Acadêmicos e Registros Gerais, Marta Figueiredo, representando a Pró-Reitoria de Graduação.

A aula iniciou-se com a belíssima apresentação do aluno de engenharia de materiais, Lucas Felix, que tocou violão clássico e encantou os presentes com as peças de compositores como Villa Lobos, João Pernambuco e Celso Machado.

Depois de cantado o Hino Nacional Brasileiro, a Diretora do DAARG, Marta Figueiredo, apresentou os coordenadores dos cursos noturnos presentes para uma breve palavra de boas vindas aos novos alunos.

Foram apresentados aos calouros os grupos existentes na Universidade, os setores e programas de ajuda na permanência na Instituição. O DCE convidou os alunos para participarem do crescimento da Rural e ressaltou a importância que tem a voz dos estudantes.
O professor de Marketing e Estratégia da UFRRJ, Marco Souza, teve a oportunidade de contar sua história de vida dentro da Universidade que começou aos 3 anos de idade. Atualmente ele é o Diretor do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas.


O encerramento deu-se com a apresentação de um grupo musical formado por alunos da Rural, a banda “Os Extremistas”.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

SEMBIO: A Semana Acadêmica de Biologia

Por Mariana Ribeiro

Do dia 04 ao 08 de Novembro será realizada a XXXIII Semana Acadêmica de Biologia, no próprio instituto de Biologia da UFRRJ. O tema será “Um olhar Sobre o Sudeste” onde serão abordados em palestras, oficinas, mesas-redondas e outros eventos culturais, a importância da nossa região no âmbito da conservação e pesquisa. Além de discutir os caminhos que a Biologia deve seguir para uma maior ação na sociedade e compreensão da biodiversidade do sudeste, promovendo o desenvolvimento sustentável.



Confira a programação completa no site do evento.

O novo Jornal da Graduação já está disponível online e impresso

Confira a edição:

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Programação da Calourada 2013-2: Música e artes

Por Lucas Lacerda

O início de mais um período letivo se aproxima, acompanhado de diversas atividades e eventos. Parte destes está sendo organizada pelo grupo Seu Gusta, voltado para produção cultural e apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão.

Para a primeira semana, o coletivo organizou intervenções artísticas, apresentações musicais e exibições. A Feira Grátis da Gratidão, que já teve sua primeira edição na Universidade também está de volta, para saudar os calouros e rever a Rural.

De 21 a 23, a programação se concentra no Auditório Gustavo Dutra. Segunda-feira (21), haverá uma performance do Freedom Group Dance às 9h. À tarde, o violonista  Frank Wends se apresenta, às 13h30min. Às 15h10min O Freedom Group Dance volta ao palco. Para fechar o primeiro dia, o também violonista e aluno Lucas Félix demonstra suas habilidades às 18h, seguido por Tammy e Gerson, às 19h40min.


A música continua na terça-feira (22). A partir das 19h, se apresentarão, também no Gustavão, Baque da Seda, Banda Fulorada, Victor Ohana e Trupe Alqumíades. Quarta-feira (23), o Cine Casulo recebe os calouros com “Carrie, a estranha”.  A produção de 1976 será exibida às 19h, no auditório.

Quinta é dia de praticar o desapego na segunda edição da Feira Grátis da Gratidão. O lema “Traga o que quiser, pegue o que quiser” pretende reunir um grande número de pessoas na Praça da Alegria, a partir das 11h, durante todo o dia, com intervenções artísticas durante o evento. Meio dia, no Hall dos Alojamentos, será a vez do Coral da UFRRJ dar as boas vindas a mais um período.
Participe!



Informações: Seu Gusta, Blog da Pró-Reitoria de Extensão

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PROGRAD INFORMA

A Pró-Reitoria de Graduação informa o e-mail da Comissão de Formatura:

comissaodeformatura.ufrrj@gmail.com

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aula Inaugural 2013-2


Programa de Bolsas para Artistas

Por Mariana Ribeiro

Através de um programa de Bolsas para artistas, criado pela UNESCO, escritores, músicos e artistas visuais poderão ter a oportunidade de estudar em instituições de diferentes países.

O programa intitulado de UNESCO- Aschberg, edição 2014, tem o objetivo de incentivar jovens artistas a desenvolverem projetos criativos, capacita-los quanto ao engajamento no diálogo relativo à diversidade cultural e ainda enriquecer o conhecimento do estudante.

São três campos artísticos delimitados e cada um deles possui universidades especificas onde estão sendo fornecidas as bolsas. Confira a lista e fique atento às datas limites para apresentação de candidaturas:

Criação literária:

•      Camac (França) – Data limite: 15 de outubro de 2013
•      Dar al Ma´Mûn (Marrocos) - Data limite: 20 de novembro de 2013
•      Djerassi Resident Artists Program (EUA) - Data limite: 31 de outubro de 2013
•      Fundação Sacatar (Brasil) - Data limite: 14 de outubro de 2013.

Música:

•      Civitella Ranieri Center (Itália) - Data limite: 15 de novembro de 2013
•      L’Espace Sobo Badè (Senegal) - Data limite: 8 de novembro de 2013
•      Fundação Sacatar (Brasil) - Data limite: 14 de outubro de 2013
•      Virginia Center for the Creative Arts (EUA) - Data limite: 31 de outubro de 2013.

Artes Visuais:

•      Bundanon Trust (Austrália) - Data limite: 31 de outubro de 2013
•      Camac (França) - Data limite: 15 de outubro de 2013
•      Centro Colombo Americano (Colômbia) - Data limite: 18 de novembro de 2013
•      La Chambre Blanche (Canadá) - Data limite: 3 de novembro de 2013
•      Dar al Ma´Mûn (Marrocos) - Data limite: 20 de novembro de 2013
•      Djerassi Resident Artists Program (EUA) - Data limite: 31 de outubro de 2013
•      Sacatar Foundation (Brasil) - Data limite: 14 de  outubro de 2013
•      Sanskriti Foundation (Índia) - Data limite: 30 de outubro de 2013
•      UNIDEE - Cittadellarte (Itália) - Data limite: 24 de outubro de 2013.


As candidaturas deverão ser apresentadas diretamente às instituições de interesse do candidato.

Para maiores informações acesse o site da UNESCO: www.unesco.org/culture/aschberg.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

UFRRJ em Nova Iguaçu recebeu grandes nomes do Direito brasileiro na II Semana Jurídica

Por Phelype Gonçalves

Aluno do 6º período de Jornalismo


O Auditório do Instituto Multidisciplinar (IM) do campus Nova Iguaçu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) recebeu a segunda edição da semana acadêmica do curso de Direito do IM, que aconteceu entre os dias 26 e 30 de agosto, e foi organizada pelo Centro Acadêmico Paulo Cosme (Capac) com total autonomia dos graduandos de diversos períodos do curso de Direito, além de receber o apoio do Departamento de Ciências Jurídicas (DCJur) do Instituto.

Com atividades de segunda a sexta-feira, com início sempre às 8h30 e término às 12h, o evento foi dividido, também, em cinco subtemas e em cada dia havia uma mesa temática específica. No dia 26, a abertura ficou por conta de Márcia Pletsch, vice-diretora do IM; de Bruno Almeida, coordenador do DCJur/IM; e de Pedro Miguel, presidente e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Jovem.

Márcia falou sobre a importância da universidade pública e de qualidade e Pedro Miguel do valor de os alunos participarem de uma semana acadêmica, pois contribui para o crescimento pessoal e profissional do estudante. Já Bruno Almeida, confirmou as falas da vice-diretora e adicionou:

— Toda universidade pública que queira atingir seu nível em excelência deve contemplar todas as áreas de conhecimento e, para isso, é muito importante disseminar a cultura jurídica na UFRRJ, em todos os níveis, principalmente por não haver essa tradição ainda consolidada na Rural.

Dia 26 — Direitos Humanos

O primeiro dia da II Semana Jurídica trouxe Daniel de Macedo Alves Pereira, defensor público federal; e Marcelo Freixo, deputado estadual do Rio de Janeiro. Além dos convidados, a mesa teve a mediação de Bernardo Brasil Campinho, professor doutor da UFRRJ e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Macedo, que é defensor público da União, tinha como tema “Os direitos humanos e a tutela da saúde”. O advogado contou sua trajetória até seu cargo atual, falou sobre situações de desvalorização das profissões de quem deseja cursar advocacia em relação à sociedade, fomentou o estudo para os graduandos e discursou sobre diversos descasos com a dignidade da pessoa humana e que, trabalhar para mudar essa realidade, é seu maior prazer.

— Se existe um funcionário público que acorda feliz cedo pela manhã, sou eu. Ajudar pessoas que enfrentam lutas ferrenhas, morte etc. e ganhar por isso não tem preço — disse o profissional ao discorrer sobre ocorrências nas quais se meteu para contribuir positivamente para a sociedade. — Se não houvesse o poder público, a OAB e outros órgãos existentes, cerca de 130 milhões de brasileiros que ganham menos de dois salários mínimos, excluindo ainda os miseráveis, não poderia arcar com despesas para garantirem defesa jurídica em suas vidas.

Ainda falando de acontecimentos no seu dia a dia de trabalho, Macedo citou a importância da imprensa, falou sobre o descaso com a saúde pública no Estado — pessoas ficavam cerca de 80 dias sentadas em cadeiras esperando ser atendidas para, então, serem internadas — e “cutucou” as redes sociais.

— A imprensa tem um papel fundamental. A gente pode falar o que quiser dela, mas ela surge como um holofote na escuridão — citou Macedo e finalizou com dicas para os estudantes. — Tenham uma palavra na cabeça: obstinação, e sejam um diferencial. Fujam dos ladrões de tempo, como o Facebook, e levem com seriedade seus sonhos.

Marcelo Freixo, com o tema “Os megaeventos na Cidade do Rio de Janeiro”, palestrou de pé e sempre conciso, discursou sobre os investimentos de empresas privadas em concessões públicas, como o Maracanã, sobre o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e do modelo de cidade que o Estado vive atualmente. Irônico, Freixo começou o seu debate chamando a atenção para as UPPs.

— O que quer dizer UPP? Unidade de Polícia Pacificadora. Então, existe uma polícia que não é pacificadora, certo? É um raciocínio de lógica. Além disso, o projeto das UPPs não é um projeto de segurança pública, é um projeto de cidade — argumentou o deputado ao caracterizar o porquê das Unidades. — Exceto três delas, todas estão na Zonal Sul. As que não estão são: a da Favela do Batan, em Realengo; a da Cidade de Deus; e a do Complexo do Alemão. As duas primeiras se localizam em áreas onde o controle era de milícias. A última foi onde ocorreram arrastões, queima de ônibus etc. As UPPs são estrategicamente um projeto de cidade para que os grandes investidores possam investir nas áreas onde o dinheiro circula no Rio de Janeiro: a Barra da Tijuca e a Zona Sul.

Perguntado pelo Jornal da Graduação de que forma, além de votações e protestos, a sociedade pode contribuir e trabalhar em conjunto com órgãos que lutam pela educação, pela população e pela cidade, e que quase sempre são abafados por grandes interesses empresariais e midiáticos, Freixo falou sobre o momento das revoltas contemporâneas e fez uma ponte com manifestações brasileiras mais antigas.

— Não somos contra a empresa privada. Investimento é bom. O que não pode acontecer é o interesse privado se sobrepor ao público. Nenhuma experiência de nossas grandes manifestações como a de 64 e 68 (se referindo à luta contra o Regime Militar) servem para explicar o que vivemos hoje. O momento é completamente diferente e essas revoltas atuais tiveram uma força muito grande graças à internet. As coisas estão mudando e a mídia ninja, por exemplo, faz hoje o que jornalistas de rádio já faziam antigamente; a diferença é que agora tem imagem. Além disso, não é verdade que para ser bom tem de ser privado. Isso é um debate de opiniões que vivenciamos atualmente.

Dia 27 — O Novo Código Ambiental e a Degradação do Meio Ambiente

O segundo dia de palestras teve a sua mesa voltada para o Direito Ambiental. Duas professoras falaram sobre o tema. A primeira delas foi Tatiana Cotta Gonçalves Pereira, professora da UFRRJ. A mediação foi do professor Rodrigo de Souza Tavares, também da Rural.

Tatiana tratou de “O Direito Ambiental no entorno da Baixada Fluminense” e trouxe suas pesquisas para compartilhar com o auditório. A docente falou da importância que os profissionais do Direito deveriam dar para o lado ambiental e apresentou dados críticos de Seropédica e Itaguaí em relação à poluição, à contaminação do solo e à poluição sonora.

— Seropédica e Itaguaí são áreas de extração de areia, onde tiram tudo o que precisam e não há nenhum cuidado com o solo. Há locais que você não pode nem pisar devido ao altíssimo grau de contaminação. O que falta para as pessoas que trabalham com o meio ambiente, inclusive para os profissionais de Direito, é a visão de identificação a respeito dos problemas sociais que são, em sua grande maioria, ambientais — revelou.

Já Sonia Rabelo, ex-vereadora do Rio de Janeiro e professora da Lincoln Institue of Land Policy, tinha como debate os “Megaeventos, especulação imobiliária e a mercantilização do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro”. A professora apresentou panoramas de locais que vão ser alterados no Rio para abrigar instalações para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além de mostrar lugares onde haverá desapropriações de áreas públicas para a propriedade e interesses privados. Reforçou, também, a necessidade do conhecimento do Direito Ambiental para os graduandos das faculdades de advocacia.

— O cidadão que não conhece como funciona o Direito Ambiental não pode colaborar com os avanços jurídicos na área. É preciso conhecer para saber o que e como mudar. Cerca de 86% da população brasileira vive nas cidades e, nas faculdades de Direito, sequer a área ambiental é ensinada — alertou.

Dia 28 — O anteprojeto do novo Código Penal e a Lei Maria da Penha

No terceiro dia da II Semana Jurídica, o tema da mesa foi Direito Penal. O coordenador do curso de Direito do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, Paulo Cosme de Oliveira, foi o mediador das palestras.

A doutora Teresa Maria Rocha de Lima Pezza, delegada da polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PECERJ), falou sobre “Lei Maria da Penha — Lei 11.340/2006” e citou diversas ramificações que a norma tem, além de contar a história de Maria da Penha Maia Fernandes e como ela contribuiu e contribui para a luta em defesa dos direitos das mulheres.

— Maria da Penha teve um marido que tentou matá-la duas vezes. Na primeira, ele forjou um assassinato: deu um tiro nela, quebrou vidros e coisas na casa para simular uma briga. Maria não morreu e contou o caso para a polícia; o marido não foi preso e ela ficou paraplégica. Na segunda vez, o marido tentou eletrocutá-la e, mais uma vez, ela sobreviveu. Então começaram diversas manifestações a respeito do caso e criaram a Lei. O marido foi condenado, mas depois ficou livre e até hoje não se sabe o que aconteceu com ele — contou.

Outro ponto da delegada foi quando explicou que a Lei não engloba agressão só entre homem e mulher, mas também entre mulheres (parentes, companheiras, patroa e empregada etc.). Porém, não são todas as Comarcas que aceitam essas variações.

O segundo palestrante do dia foi o doutor José Miños Piñero filho, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), discursou sobre o “PSL 236/2012 — Reforma do Código Penal — A busca de um Código de condutas para o Brasil de agora e de amanhã”. Piñero Filho contou sobre o momento de transição do Código Penal brasileiro e explicou que a mudança é necessária.

— A lei tem de se adaptar à sociedade. Pode ser vigente, mas não eficaz, pois o grupo social pode não se adaptar às mudanças — disse.

O desembargador citou pontos importantes no novo Código, como a redução do número de crimes e o uso de entorpecente.

— no Brasil há cerca de 2.000 crimes. Podemos cometer um e não sabermos. Com a mudança, haverá uma redução de, pelo menos, 1.000 crimes. Isso não significa diminuição na regulação de casos existentes e que vão desaparecer. O que vai acontecer é enxugar o Código. Em compensação, passaremos de 361 para 540 leis. E, quanto ao uso de entorpecente, a proposta é descriminalizar o uso e criminalizar o uso ostensivo. Ou seja, cabe a cada um decidir o que quer para si próprio, porém, quer fumar maconha, vai fumar dentro do seu quarto, de portas fechadas. Não poderá fumar na rua, na frente de crianças etc. — esclareceu.

Dia 29 — A Copa do Mundo é nossa? - Análise jurídica, política e social do megaevento no Brasil

O penúltimo dia da II Semana Jurídica tratou de Copa do Mundo. João Batista Damasceno, juiz de direito do TJRJ e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e Flávio Amaral Garcia, procurador do Estado do Rio de Janeiro, foram os convidados. A mediação ficou por conta de Marco Aurélio Peri Guedes, professor da UFRRJ.

O primeiro a falar foi Garcia e seu tema era “A Lei de Licitações (Lei 8.666/1993) e o Regime Diferenciado de Cotações- RDC (lei 12.462/2011)”. O procurador explicou o RDC e disse acreditar que o regime é o futuro para a contratação pública no Brasil.

— Quanto mais eficiente for o processo de contratação pública menos corrupção terá, pois as chances de burlar o sistema ficam menores. Mas, não há sistema que seja eficiente o bastante quando há gente má intencionada no meio — afirmou.

João Damasceno debateu sobre “A Lei Geral da Copa – Lei 12.663/2012”, tratou dos interesses econômicas por detrás de grandes eventos ligados ao desporto e mencionou a Federação Internacional de Futebol (FIFA) em seu discurso.

— A Lei da Copa faz da FIFA uma pessoa jurídica internacional e atribui a ela um status de “A” entidade que regula o futebol mundial, mas ela não é; é só mais uma. É através do desporto que diversos países se juntam. O capital chega e promove isso — contou.

Dia 30 — A Constituição Cidadã e as transformações sociais

O último dia da II Semana Jurídica foi encerrado com chave de ouro. Dois palestrantes, bem difundidos na área jurídica, contribuíram com suas experiências pessoais e profissionais no cotidiano de suas profissões para o público presente e atento no Auditório do IM. Além deles, o professor da UFRRJ, Rodrigo Tavares, mediou mais uma vez os debates.

Nagig Slaibi Filho, presidente da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça, vice-presidente do Fórum Permanente de Direito Constitucional e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), foi o primeiro a falar. Seu tema era “Os 25 anos da Constituição Cidadã”.

Bem humorada e à vontade, Slaibi Filho deu uma aula de história do Direito, passando por várias décadas e contando diversos casos curiosos no Brasil em épocas distintas, sempre usando uma linguagem clara, objetiva e atraente.
Ao explicar o que é a Constituição, o desembargador encorajou o auditório em relação ao poder social de cada indivíduo e foi conciso ao falar sobre como as pessoas se conduzem no seu dia a dia.

— Essa nova Constituição — um texto, um artigo, um conjunto de normas — é a mais democrática que já tivemos até as oito anteriores. Metade das Constituições, que eram feitas de cima para baixo, foi outorgada, até sair a de 1988. Antes dessa agora, a anterior quase não sofreu mudanças contou Slaibi Filho e complementou seu pensamento ao falar sobre o modo como interpretamos as coisas. — A norma está na sua cabeça. Não nos conduzimos pelo texto, pelo papel, pela letra fria da lei. Nos conduzimos pelo modo como vemos e compreendemos as coisas.

O último a discursar na II Semana Jurídica foi Paulo Nader, professor emérito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), membro titular da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e Juiz de Direito do TJRJ. Nader falou sobre “A ordem jurídica e suas transformações sociais”, citou a falta de organização das Defensorias Públicas no Brasil e o difícil acesso de indivíduos que não têm condições financeiras suficientes em obter auxílio jurídico público no país.

O professor discursou, também, sobre os entrelaçamentos das transdisciplinaridades das áreas de conhecimento que o profissional de Direito pode enfrentar em diversos casos de seu dia a dia, e sobre o fato de trabalhar em conjunto com profissionais de outros campos do saber.

Em entrevista, Bruno Almeida, coordenador do DCJur, falou da importância da II Semana Jurídica e afirmou que para ser estudante de advocacia não é necessário um perfil específico.

— As pessoas se enganam ao pensar que fazer Direito é a melhor forma de passar num concurso público. É um dos cursos mais camaleônicos (em relação às diversas oportunidades de cargos e funções do profissional). O importante é que quem deseja seguir essa área tem de gostar de muita leitura, ter o interesse em dialogar, em ouvir opiniões diversas e fazer o contraponto entre as autoridades e sua própria opinião. E trazer grandes nomes para a Semana Jurídica é fazer com que esse tipo de evento contribua para a formação do aluno nessas trocas entre palestrantes e estudantes. A Semana Jurídica sempre foi feita para ligar toda a parte teórica à prática — disse.

Justo e bem feito

Para os colaboradores da II Semana Jurídica, alunos de diversos períodos do curso de Direito do IM que organizaram o evento, participar de toda a montagem das palestras, coffe break, recepção de palestrantes e demais atividades relacionadas à infraestrutura das atividades, foi um esforço grande para todos eles.

— Não tínhamos condições de organizar a Semana sozinhos, e convocamos alunos do curso de Direito — disseram os integrantes do Centro Acadêmico Paulo Cosme (Capac).

Sobre o sentimento que ficou após toda a turbulência de programações, os colaboradores afirmaram restar a satisfação pessoal, a sensação de não acreditar no impossível e principalmente de superar as adversidades.

— Mesmo para um curso novo, mostramos que ele é muito mais do que acham por aí. O que fica é a sensação de querermos fazer sempre o melhor. Trabalhar em equipe, de forma harmônica, trazer união às pessoas. Alcançamos nossos objetivos — revelou um dos integrantes do Centro.

Em entrevista ao Jornal da Graduação, Melina Lopes, ex-aluna do curso de Direito do Instituto Multidisciplinar, atual caloura da Universidade Federal Fluminense, no mesmo curso, explicou a importância da II Semana Jurídica e confessou o que ficou para sempre dentro de si.


— Poder fazer um grande evento num campus recente e com um curso pouco conhecido é trazer os holofotes pra cá. A qualidade do ensino, aqui, é muito boa e isso precisa ser mostrado. Ver a casa cheia, ver outras pessoas de outros cursos participando e os organizadores se entregarem de fato para o evento foi muito bom. Aliás, é um ciclo muito bom e importante que se fechou para mim. Porém, tenho certeza que essas pessoas daqui que entraram na minha vida não vão sair. Vai deixar saudade, mas deixo a eles minha amizade e o meu carinho — contou a universitária entre sorrisos e olhos agitados.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Avaliação do MEC, entenda!

Para analisar a qualidade dos cursos de graduação foi fundado no dia 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que se caracteriza por avaliar as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes. Dentro desse sistema existem elementos complementares como a auto-avaliação, avaliação externa, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação (censo e cadastro).  Através desses instrumentos é possível traçar os graus do desempenho dos cursos e instituições de educação superior no país.

Além dos dados servirem como orientação institucional eles também servem para deixar a sociedade ciente quanto às condições atuais de cursos e instituições. Para supervisionar e coordenar os processos avaliativos existe a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), que é operacionalizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep). Os Indicadores das instituições e cursos são divulgados através do Inep. A base de toda a análise são as condições de ensino, principalmente em relação ao corpo docente, às instalações físicas, aos projetos pedagógicos e aos resultados dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

Índice Geral de Cursos (IGC)

Essa medida é utilizada pelo INEP com o objetivo de avaliar isoladamente as instituições de educação superior, publicas e privadas. O IGC possui uma pontuação variável de um a cinco pontos. Uma universidade para ter sua atuação satisfatória é preciso que sua pontuação esteja entre três a cinco pontos, abaixo disso ela está com sua atuação insatisfatória. Esse índice é resultante da média ponderada do Conceito preliminar de curso (CPC), obedecendo um período de três anos, combinado com o resultado do Enade.

Conceito Preliminar de Curso (CPC)

Esse conceito avalia os cursos de graduação. O instrumento utilizado para resultar indicadores de qualidade dos cursos são o Enade, uma prova que é aplicada todo ano dividida por grupos de áreas do conhecimento, além de possuir uma avaliação feita por especialistas diretamente na instituição de ensino superior. São verificados três pontos: as condições de ensino, às instalações físicas e à organização didático-pedagógica.

Regulamentação

Para a regulamentação de um curso de graduação é preciso que os mesmos passem por três avaliações, uma para autorização, uma para reconhecimento e uma para renovação do reconhecimento. Para que essas avaliações sejam feitas é preciso que a instituição peça autorização ao MEC para abrir um curso. Essas ponderações são feitas por dois avaliadores dentro da própria instituição que devem seguir um protocolo com uma relação de itens e pesos de cada item. Nesse processo são três dimensões avaliadas que são a organização didático-pedagógica, o corpo docente e técnico administrativo e as instalações físicas.

O reconhecimento passa a existir quando a primeira turma entra na segunda metade do curso, nessa fase a instituição deve pedir ao MEC o reconhecimento, para isso o MEC designa dois avaliadores que fazem visitas in loco para verificar se todos os pontos do projeto inicial foram cumpridos.


De acordo com o ciclo do Sinaes, a cada três anos, é feita uma avaliação para a renovação do reconhecimento. De acordo com os cálculos do CPC, os cursos que tiverem conceito de um ou dois serão analisados por dois especialistas que irão até a instituição, já se o conceito for três ou quatro pontos só receberão visitas caso solicitem.

Ciclo Sinaes


Seminário abordará a questão da profissionalização das Ciências Sociais

Por Mariana Ribeiro

Com o apoio do Programa da Pós-Graduação em Ciências Sociais e do Departamento de Ciências Sociais da UFRRJ, será realizado um seminário cujo tema trata sobre a profissionalização das ciências sociais.

O evento que começará às 13h e se estenderá até às 17h, acontecerá no dia 04 de novembro, no Auditório Paulo Freire (ICHS), e contará com a presença de mestres, doutores e especialistas sobre o tema e 
subtemas que serão apresentados. São eles:

  • Cruzando fronteiras, agregando saberes: notas sobre a atuação de cientistas sociais;
  • Políticas Publicas e as Ciências Sociais e;
  • Laudos, consultorias e as Ciências Sociais.

Confira todos os professores que estarão presentes aqui.